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04 setembro 2012

Saco de noiva

Eu sempre lhe chamei talegos, por força do hábito, no Algarve também são bolsas e este é um saco de noiva. Nunca, como este, tiveram um uso tão simbólico.
Este saco muito pequeno (cerca de 12cmx20m) foi oferecido há quatro décadas a uma noiva por uma senhora da Nazaré. Lá dentro um bocadinho de tudo o que lhe deveria dar conforto e abundância: uma garrafinha de azeite, um saquinho com um punhadinho de sal, um pedacinho de pão e um cavaquinho de carvão. Que tradição tão bonita!

30 agosto 2010

Bolsa domingueira

Se os talegos serviam para tudo, a bolsa de Domingo ia já no enxoval e durava uma vida, de tão estimada que era. Para quem pouco tinha, era mais uma forma de marcar os dias diferentes e dar mais sabor à vida. Esta bolsa Algarvia pertencia à avó de uma amiga e, segundo a neta, era usada orgulhosamente pela sua dona. 
 
Feita em tricot, tem um desenho simples, mas uma técnica elaborada. Foram precisas algumas voltas à bolsa para descobrir o seu segredo.

Começámos a contagem decrescente para o 1º Encontro de Patchwork em Portugal e vale a pena ver como o patch solidário se veste de tanta cor.

27 julho 2010

Bolsas

Um pouco mais acima, em todo o Alentejo, são talegos.
Conheço-os como tal, desde que me conheço e foi curioso saber que no Algarve (pelo menos em parte dele) o nome é outro.
Mas para além do nome há outras diferenças. As borlas de pano substituem, em alguns casos, as borlas de fios simples ou tecidas.
O cordão tem uma estrutura muito diferente da torsão comum.
Mas o princípio é o mesmo e cada pedaço é um pano com memória.

11 fevereiro 2007

Detalhes (Details)

Parece impossível como se juntam pedacinhos de tecido. Quadrados, tiras, triângulos, formas irregulares. Várias opções para tratar esses tecidos: juntar, deitar fora, dar, reciclar. Não me agradam as duas primeiras. Se juntamos durante muito tempo na esperança de um dia vir a utilizar corremos o risco de nunca o fazer e essas preciosidades tornam-se tralha. Deitar fora? um desperdício. Dar é uma excelente opção. Uma nova utilização para os “trapinhos” é sempre uma ideia que a mim me atrai. Fiz um novo talego (ou taleiga como alguém já me indicou) de restos de outros quilts anteriores. Um saquinho destes também pode ter alguma personalidade. Coloquei-lhe umas borlas feitas de restinhos de filosele DMC. Às vezes estes detalhes fazem a diferença A “carapuça” é feita em renda de agulha (não confundir com crochet).
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It looks impossible how scraps grow and grow. Squares, strips, triangles or irregular shapes. There are several options to deal with is: accumulate, put in the garbage, give to others, re-use it. I don’t like the first two of them. With the first one, scraps quickly became clutter. The second is a waste. To give scraps is a very nice and friendly solution. For me, a re-utilization for old scraps is always an actrative solution.
I make this scrap bag from leftovers of the mini-quilt and some other scrap quilts. Even a simple bag like this can have a nice detail wich gives the work a touch of personality. I don’t know the name of these “little things” in english because it was my mother who teached me how to do it. I have never seen it in books or in the internet. I made them with DMC threads leftovers and the semisphere is made in needle lace.
If someone knows the name in english for this embellishment, inform me. I will be very grateful.


16 janeiro 2007

Talego (scrapbag)








Sem modelo nem padrões, os talegos eram feitos dos retalhos que havia e com a imaginação de cada um. Até se usavam pedaços da roupa velha, onde ela estivesse menos coçada. Mas podia-se sempre dar-lhe um ar mais janota, rematando com uns biquinhos. Este talego foi feito com a mesma técnica e simplicidade dos da minha avó.
Este tipo de acabamento é também usado no quilt americano. Os prairie points são uma forma de acabamento bastante usual e a sua execução muito simples.