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03 junho 2013

De gancho




Renda de gancho (ou de ganchada) é mais uma renda que ando a revisitar. É de execução muito simples mas de grande efeito. Embora com vida própria, é quase sempre acompanhada de entremeios e aplicações em crochet, mas nunca passa despercebida.
O primeiro post desta série não podia ter melhor protagonista. Uma renda finissima, feita no Pico por mãos que sabem, e que me foi oferecida pela minha amiga Nélia. Uma verdadeira obra prima!


17 fevereiro 2011

sistemática

Há dias a Ana, perguntou-me se eu conhecia e/ou sabia fazer a renda chilena. Há anos que não a faço mas recordo-me que, quem me a ensinou a considerava uma renda para principiantes dada a simplicidade da execução e e dos motivos. Garanti-lhe que ia tentar encontrar as bitolas de cartão e os arames que são necessários para a sua execução e depois é ver se as mãos ainda se lembram do caminho.
Embora completamente diferente da renda chilena, a renda de filé é uma das rendas que incluo na família das rendas de agulha e nó, tal como a renda chilena (por defeito de formação, é mais fácil para mim organizar as técnicas, por famílias e géneros).
Esta maravilhosa almofada em renda de filé pertence aos nossos amigos Natércia e Zé António que, de tão velhinha, já tem algumas linhas partidas, a mostrar que o tempo passa por tudo e todos. No entanto é um rico exemplar de motivos tecidos no filé, alguns dos quais tridimensionais o que não é muito vulgar aparecer nas rendas de filé mais comuns.

21 dezembro 2010

Frioleiras com H


As frioleiras têm vindo a cair em desuso talvez porque não se criaram alternativas à sua aplicação e os modelos que vemos, embora delicados e muito bonitos restringem-se às golas, entremeios e naperons.
Em Portugal sempre houve mais pessoas a saber crochet do que outras rendas. No entanto, algumas, como os bilros, estão a ser redescobertas e não há perigo que se percam. Mas não me parece ser o caso desta.
Como na minha família ninguém sabia fazer frioleiras, levei alguns anos até conseguir encontrar alguém que me ensinasse e foi esta a renda que aprendi mais recentemente. Há uns dias atrás uma aluna mostrou-me estas maravilhas, em linha muito fina e, a acompanhar, um conjunto de navettes puídas, coloridas, lindas. Mas o mais surpreendente é a história que está por trás. Uma mãe tentou ensinar as suas várias filhas a fazer frioleiras, arte em que era mestra. Parece que as filhas tinham pouca habilidade ou vontade para aprender e, quem assegurou a passagem deste testemunho, foi o seu filho que continuou ao longo  da sua vida a fazer esta renda. Estes são alguns dos seus trabalhos que provam que os homens também gostam e sabem destas coisas.

27 junho 2010

Outros nomes

 
Os olhos da D. Conceição Maciel brilham mais quando me mostra as suas rendas, obras primas que já vêm do tempo da sua bisavó.
Grande artesã do Pico, sabe de cor os nomes das rendas que lhe passaram pelas mãos e a ela se deve, em grande parte, a preservação deste belíssimo património. A esta, chama renda de caçador e eu, das minhas origens alentejanas, conheço-a como lérias e pilérias. Outros nomes a mesma beleza.

17 junho 2010

tic tac

Em breve vou buscar a almofada, enrolar uns bilros, fazer uma rendinha e deixar-me embalar-me no tic tac.  Estas rendas, foram feitas com um fio de linho que encontrei há anos numa retrosaria na Noruega. Tão bom de trabalhar que acabou rapidamente e ainda não encontrei um substituto à altura.
 
À falta desta,  vou usar  um linho cru  e esperar para ver os resultados. Lá mais para diante .