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24 maio 2013

trapos e panos e a importância da bainha



A minha mãe diz que um pano sem uma bainha é um trapo e com bainha pode ser tudo. Por ser alentejana sempre teve o cuidado de aprimorar recursos humildes para ter uma vida mais digna. Isto tinha a ver com tudo a começar pela alimentação.
Os tecidos usados para as tarefas mais humildes, como talegos,  panos da louça, de limpeza etc vinham sempre da reutilização de vestidos, lençois, camisas. No entanto mesmo as rodilhas (o pano da louça e de mãos em Alvito) eram merecedores da dita bainha que fazia toda a diferença. Há dias a Conceição P. trouxe-me uns paninhos que a sua mãe, alentejana de Elvas, lhe bordou. Um deles era o pano de passar a ferro e o outro, espante-se, o da solarina. É levar o conceito ao mais alto nível!

PS: solarina é um produto usado para dar brilho aos metais.

06 setembro 2012

Alinhavos

Alinhavar caiu em desuso. Hoje a costura faz-se a partir de videos do You Tube, a maioria com origem nos Estados Unidos onde tudo se quer rápido, prático e funcional. E lá não se perde tempo com essas minúcias!
Eu também não alinhavo tudo. Aliás só alinhavo quando é necessário e algumas vezes é necessário.
Quem começou a aprender comigo o patchwork, onde praticamente eu só uso alfinetes estranha que eu alinhave quando costuro.
Hoje em dia, em que cada vez mais pessoas se interessam por fazer a sua própria roupa, será bom que pratiquem algumas técnicas simples que podem fazer toda a diferença no acabamento da peça. Colocar um fecho à mão (ou à máquina) num vestido é uma dos exemplos em que alinhavar previamente é, para mim, obrigatório. Não leva mais que alguns minutos e melhora significativamente o resultado.
Há sempre muito que dizer sobre estas coisas e ainda falarei aqui sobre este assunto. Mas o próximo post vai ser novamente dedicado às amostras de tricot.

18 março 2012

caixa de pano

 Esta caixa de pano tem sido feita muitas vezes e em vários tamanhos, nas aulas da Dotquilts.
 São multifuncionais e surpreendentemente fáceis.
As caixas de pano são recipientes com personalidade e por isso irresístiveis. Pelo menos para mim...

22 fevereiro 2012

Progressos

Por aqui os projectos pessoais avançam devagar, mas avançam. Recuperar um jacquard dos anos 80 foi um compromisso comigo mesma e já há alguns progressos. Agora deixo ao sabor da vossa imaginação, adivinharem o que vai sair daqui.

08 dezembro 2011

Organizar

 No oitavo dia do Advento o tema é:

Organização

A organização é dificil para quem não nasceu com um dote especial para ela e tem de ser exercitada todos os dias para surtir algum efeito (entenda-se que é o meu caso). Se está como uma das coisas boas do meu Advento é porque realmente todos os dias vejo que as vantagens da organização superam muito as dificuldades de a pôr em prática. 
Para alguns a organização é feita de forma metódica e tem de ser igualmente bonita. Para mim basta ser prática.
Mas prometo que o meu apliqué vai passar do ziplock para esta bolsa feita com tanto esmero, que me foi oferecida pela Fátima P.

01 dezembro 2011

Advento

Começa hoje o Advento e é dia também de recapitular como será o meu. Fazer o calendário e o respectivo tutorial permitiu-me algum tempo para repensar neste periodo que decorre até ao Natal. 
Vou empenhar-me cada dia em desenvolver uma actividade ou um pensamento positivo que tentarei sempre que possível partilhar aqui. Cada saquinho terá para mim um significado diferente e o de hoje foi:
Esperança
Precisamos todos mas pode ser construída por cada um de nós, pelo optimismo, pelo trabalho, pela experiência de que há sempre melhores dias.
Além de mim, houve muita gente a aceitar este desafio e a Laurinda, acabou de me enviar a sua versão do calendário. Para quem não conseguiu finalizar a tempo, para o ano haverá outro Natal.

04 setembro 2011

Regresso às aulas

Após umas curtas férias as aulas regressam à Dotquilts. As aulas e os workshops têm uma dinâmica diferente  e por isso podem funcionar como situações alternativas ou complementares. Se ensinar é sempre um processo criativo (ou deveria ser) as aulas são um terreno fértil para que isso aconteça. Criar peças com objectivo, idealizá-las, e executá-las passa por um diálogo e uma progresso tão entusiasmante que o fim é sempre o princípio de um novo projecto. 
Este ano a organização dos acessórios de tricot, costura e bordado, contagiou a maioria das que frequentam as aulas. Este organizador de bordado, concebido por mim e pela Fátima P. foi pensado ao pormenor, feito à medida,  e cumpre na perfeição o objectivo para o qual foi concebido. 

13 março 2011

enxoval

O segundo ciclo do enxoval está quase no fim e hoje foi a vez dos cueiros. Rosas (a maioria) e azul. É uma peça terna, que dá gosto fazer e intemporal.

28 fevereiro 2011

organizar

 
Uma das grandes vantagens da costura (e outros DIY) é a possibilidade de fazer à medida. Não estar dependente dos modelos standard, permite um sem número de soluções que verdadeiramente se adequam às necessidades de cada um.
Uma vida a tentar encontrar a melhor forma de organizar as minhas coisas, o meu trabalho e o meu tempo, demonstrou-me há muito que não há formas de organização ideais e que cada um tem de encontrar a sua.
Este organizador de tricot da Hemi, tem tudo o que é necessário para transportar as agulhas e acessórios que habitualmente usa, nos projectos que tem em curso. Estudou-se cada detalhe e o resultado é adequado ao que se pretendia.
E como não sei muito bem o que significa "costura criativa" prefiro chamar-lhe "engenharia da costura" porque a funcionalidade dos objectos é também um dos aspectos para os quais me sinto talhada.

13 fevereiro 2011

costura em ponto miúdo

Costurar para bébés é muito bom, porque tudo é amoroso e enternece quem participa. No sábado de manhã voltámos a iniciar, pela terceira vez, um ciclo de enxoval com um grupo caloroso e empenhado. 
De tarde também se costurou para meninas pequeninas.  As mães (e tias) sentem-se particularmente orgulhosas de as poder vestir com aquilo que sai tão primorosamente das suas mãos.

13 dezembro 2010

a anatomia do dedal ou como escolher o dedal certo

Para além do que foi dito, muito há ainda a dizer sobre o uso deste objecto. Mas a parte mais importante do uso do dedal é encontrar aquele que mais convém a cada pessoa ou até a cada situação. E escolhê-lo, pode requerer alguma paciência e persistência.
Podem ser vários os factores de escolha, o material, o modelo, a técnica para a qual são usados.
Materiais
Os dedais mais comuns são os metálicos. São resistentes, têm várias formas, mas muitas pessoas sentem-nos como um objecto estranho e têm dificuldade em habituar-se a eles.
O couro é também utilizado e por ser um material mais orgânico torna, algumas vezes, o seu uso mais fácil.  Os dedais de silicone são mais recentes e tem tido uma grande aceitação. São macios, ajustam-se muito bem ao dedo e são aqueles cujo uso se torna mais imperceptível.
 Modelo
No dedal há duas partes utilizáveis: o topo e a parede lateral. Há ainda os chamados dedais de alfaiate que não têm topo.
Nem todas as pessoas seguram na agulha da mesma forma e por isso algumas pessoas tendem a empurrar a agulha com o topo do dedal e outras com a parede lateral. Por isso o modelo do dedal é importante. O dedal de silicone não deve ser usado por quem usa a parte lateral do dedal porque só o topo é utilizável. Pelo contrário o dedal de couro (o modelo da foto) é mais adequado a quem usa a parte lateral do dedal
Técnica
O dedal tem por função empurrar de forma segura a agulha e por isso a profundidade  e desenho dos "buraquinhos" à superfície do dedal é determinante para a qualidade de um dedal. Quando a técnica exige que a agulha seja empurrada com mais força este aspecto é mais relevante. Os dedais metálicos japoneses (dedo médio da foto) são ajustáveis ao perímetro do dedo e têm depressões muito definidas que permitem um controlo muito preciso da agulha (podem ver na última foto a comparação com um dedal metálico vulgar). São ideais para quilting manual e desde que os descobri adoptei-os incondicionalmente quando acolchoo à mão.

(e a mão que vêm na foto é da minha filha Margarida que ultimamente tem tirado quase todas as fotografias que tenho colocado aqui no blog)

16 agosto 2010

Dias grandes, projectos pequenos.

Para o tom alfazema do tricot, este tecido da colecção Love da Amy Butler. Não podia haver melhor parceria.

03 agosto 2010

dedal (usar ou não usar)

A relutância em relação ao dedal já vem de longe e continua por estes tempos. Muitas das mulheres que hoje descobrem o mundo dos crafts, ou não coseram na infância e na adolescência, ou fizeram-no pontualmente e por isso nunca se habituaram a usá-lo.
O dedal funciona como um objecto estranho e o gesto de pegar na agulha fica condicionado por isso. Ao fim de algumas tentativas a maioria desiste, porque não se consegue habituar.


Coser com dedal tem vantagens.
Uma das principais é que a agulha não magoa o dedo que a empurra e por isso o movimento faz-se mais livre e mais preciso. Para as técnicas de bordado e appliqué isso facilita muito o trabalho. Aumenta-se a destreza, a velocidade e o ponto fica mais bonito porque fica mais regular. Para o quilting à mão considero-o imprescindível! 

Como se habituar a usar dedal
Uma das formas é colocá-lo no dedo médio da sua mão de trabalho, mas não quando começa a coser. Experimente colocá-lo 5 minutos ao serão, e vá progressivamente aumentando o tempo, todos os dias, até cerca de 10-15 minutos. Depois, quando colocar o dedal e já não se lembrar que o tem no dedo, é altura de começar a coser com ele. Pontos simples, como  o alinhavo. 

Como escolher o dedal
Há muitos modelos e materiais mas fundamental é que o dedal tenha o tamanho certo. Não deve ser justo para não magoar, nem demasiado largo para não cair. Há pessoas que têm alguma tendência para os dedos incharem e poderão ter dedais com duas medidas consoante a situação.

A ilustrar tudo isto, o dedal de prata da D. Angélica, que de tantos anos de uso, já levou um topo novo. Quem não usa dedal, ou desistiu de o usar, dê uma segunda oportunidade a esta ferramente e vai ver que vale a pena.

05 junho 2010

Dorme meu menino

Quando alguém entra de novo na loja e me pergunta para que servem aqueles tecidos, esta é uma das opções que indico.
Para além do patchwork, há muitas maneiras de os empregar, mas nenhuma suplanta as vestimentas pequeninas. Mais clássicas ou nas versões mais arrojadas, são sempre um regalo para os (meus) olhos.