28 agosto 2012

Numa casa portuguesa

Nas casas portuguesas havia naperons. Na cozinha, nos quartos e na casa de fora. Cobriam, móveis e electrodomésticos. Faziam parte do quotidiano, usá-los e fazê-los. Os modelos passavam de vizinha em vizinha e era ao serão que as agulhas de crochet começavam o seu trabalho. Aos domingos à tarde também se ia para a janela fazer mais uma voltinha enquanto dava um lamiré lá para fora. 
Entraram em desuso e foram banidos ou guardados mas continua a haver quem os estime. 
 Para mim são as eternas fontes de inspiração para crochet.
Hoje há receitas para tudo e tudo se faz by the book. No passado, olhar, perceber e tirar a amostra fazia parte do currículo de todas as crocheteiras.
 Muito obrigada Ana por partilhar comigo estes seus tesouros.

6 comentários:

Maria Sao disse...

Quantas vezes tirei as amostras das revistas para a minha mae fazer, que doutra forma nao percebia os carateres!!!

Ana Barata disse...

eu é que lhe agradeço, Luísa, o seu saber tão bem partilhar e descrever estas heranças. Na verdade, estas pequenas "peças" de linha encerram histórias de vidas! De algumas eu vivi.
Bjs e obrigada

V. disse...

Unicamente em crochet não somos muito apreciadoras cá por casa, mas um bom linho bordado com um picô fino, não dispensamos!!

Gleiza disse...

Olá Luisa,na casa de minha mãe e avós,também tinham muitos,e havia o costume de sentarem nas portas e fazer croche...e eram casas brasileiras...mas com um toque portugues...aliás como tudo por aqui!!!!!!!!
Beijo!

Anónimo disse...

sou portuguesa vivi em mocambique muitos anos mas o croche sempre fez parte da minha vida , hoje vivo na florida usa e continuo a fazer croche nas Baby showers uma mantinha para o bebe numca esta demais .creio eu ver reverdecer o croche outra vez so que agora em blusas vestidos ,saias e na net a pecas maravilhosas.bjs

Jo disse...

Nao ha nada que inspire mais ternura do que um par de botinhas de bebe em crochet!