Passar do enorme ao minucioso ou vice versa são formas de explorar novas possibilidades. A mesma técnica feita numa nova escala, reveste-se de criatividade e pode ter efeitos inesperados. Podem usar-se outros materiais e podemos encontrar novas aplicações que antes não nos ocorreriam.
As frioleiras, habitualmente feitas em linha mercerizada muito fina (abaixo de 20), apresentam um aspecto delicado, monocromático e são quase sempre usadas em rendinhas de ponta, entremeios de toalhas em peças de linho, pouco práticas no dia a dia.
Alterar a escala das frioleiras tem uma limitação técnica uma vez que a navete comporta uma quantidade limitada de linha e não permite dispensar com fluidez linhas mais espessas. Foi por isso que andei às voltas com linhas, navetes e agulhas até conseguir fazer frioleiras noutra escala. Gostei de usar a cor, do efeito e os meus olhos agradeceram esta atitude Gulliveriana.
As hortênsias, uma das minhas flores preferidas, vieram do jardim da Lídia, e completam da melhor forma as cores deste post.
4 comentários:
Muito interessante!
Sempre pensei que seria 'impossivel' aprender a fazer frioleiras!
Mas com esta escala acho que me posso aventurar.
Para quando um workshop?
B&A
MMM
Luísa, tan maravillosa como siempre.
Siento que no haya traductor pues no comprendo bien y me gustaria entenderte.
Saludos desde España!!!
Olá, Luísa:
No Brasil o nome desse trabalho é frivolité (frivolitê), do francês, que nada mais é do que frivolidade, frioleira. Por que terá esse nome?
Um abraço da Cecilia.
Olá Luísa!Também eu adoro frioleiras e só aos quarenta anos (+Iva) é que aprendi, vendo videos na internet e só com agulha. Mas não encontro à venda agulhas finas para linha 20, só mais grossas, o que dá para trabalhos maiores. A minha filha, com 21 anos, anda a aprender com as navetas e já vai ganhando velocidade... a ver vamos, mas estamos muito empenhadas em que esta arte não desapareça! beijinhos e felicidades pelo seu blog
Ilda
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