14 dezembro 2011

ir à terra

Ser lisboeta com costela alentejana dá-me o privilégio de também ir à terra. Ir de férias à terra, passar o Natal à terra, ir à feira à feira do Santos, ir buscar as azeitonas pisadas, as laranjas, as melancias e os figos no Verão foram situações vividas ao longo da minha vida. Rituais dados como garantidos.
A família envelhece, muda, e o Natal este ano não vai ser lá. Mas ainda faz parte de nós, a nossa casa, a terra onde quero regressar sempre.
Com sol e as primeiras tangerinas do quintal, hoje foi a prenda do meu 14º saquinho:


ir à terra

3 comentários:

Vchapéus disse...

Percebo esse sentimento! Além da costela alentejana, tenho a outra algarvia!!! Voltar ao sítio onde crescemos sabe sempre bem. Bom trabalho

Açor disse...

É por isso que eu gosto tanto de viver na minha linda ilha!!!

Águida disse...

Sua veia poética me encanta. Gosto muito de como você relata sobre sua história, suas experiências, seu dia a dia. Desta vez não foi diferente. É por isso que tenho um imenso prazer de dar uma passadinha por aqui sempre que posso.
Um abraço