17 junho 2014

O turno da noite



Uma vez por quinzena há uma aula de patchwork "fora de horas" na Dotquilts. É admirável o entusiasmo, a alegria e o empenho com que as alunas desta aula se dedicam aos seus trabalhos, depois de um dia de trabalho intenso.

Foi nestas aulas que a Maria de Lurdes P. fez o seu primeiro quilt. Queria fazê-lo simples, com cores frescas e onde se combinassem estampagens florais e geométricas. Nada melhor para quem se inicia no patchwork que um charm pack com uma enorme variedade de padrões e de cores, todos eles coordenados. Neste caso foi escolhida a coleção Sunny Side, de Kate Spain, por is de encontro às cores e padrões
pretendidos.




Depois foi só misturar, repartir, mudar até encontrar a disposição mais apetecível.
Fazer patchwork é muito mais que costurar, é voltar a ser criança e brincar outra vez!

10 junho 2014

a casa do botão

É quando preparo as aulas de tricot que me apercebo como há pormenores tão importantes. Uma simples casa de botão, que faço de forma quase automática, pode ser o motivo para várias iterações até a um resultado que me agrade. 

O projeto onde estas casas vão ser feitas é muito simples e por isso, para ser um desafio para a aluna, aposta-se na qualidade dos pormenores e acabamentos. As casas vão ser feitas numa barra em ponto de jarreteira o que não é o mesmo que as aplicar noutro qualquer ponto ou canelado. Por fim mais um pormenor: a Isabel V. F., que irá aprender esta técnica, tricota à inglesa.
(a primeira experiência é a de baixo e a que melhor resultou foi a de cima que irá ser utilizada)
Assim, todas as experiências, da primeira á última casa, foram tricotadas com o fio na mão direita (e não ao pescoço como faço habitualmente) e em malha de meia, reproduzindo a forma como irão ser executadas pela aluna. Algumas das experiências diferem apenas em aspetos tão simples como passar ou não o fio para a frente ou dar a volta à malha com o fio. 

14 abril 2014

às voltas

Cada tricotadeira tem o seu estilo quanto ao número de projectos em mãos. O meu é: imensos em lista de espera, muitos (muitos mesmo) começados, bastantes a meio caminho e, valha-me isso, alguns que se vão terminando.
Entre aqueles que tenho em mãos, gosto de ter um tecnicamente simples, que não exija muita atenção, que não obrigue a parar, contar, ler esquemas, pôr marcadores etc., etc., etc.
Esta gola acabada ontem, foi um desses projectos. Andar sempre à roda, voltas longas, esquema simples e sempre repetido e dois fios tactilmente muito agradáveis. O modelo foi sendo criado nas minhas mãos a partir de uma amostrinha feita há algum tempo. 


Dois novelos de For Nature e um novelo de Kibou foram suficientes e as sobras insignificantes o que, para mim, é uma mais valia para qualquer peça tricotada. O resultado desta combinação foi agradável pois a gola é muito suave, tem um excelente cair pois o algodão e a seda drapeiam muito bem.


O modelo que se segue é um desafio bem maior. Está a meio, ficou um ano parado até tomar algumas decisões e agora vai entrar novamente nas agulhas. Vai ser desta que o acabo!