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07 fevereiro 2011

crazy

Este foi um dos exemplos que mostrei no workshop de crazy patch que decorreu sábado (e repetição no domingo). Foi feito sobretudo a pensar naquelas que acham o crazy patch demasiado exuberante e ostensivo.
Se no crazy victoriano, em que o mais é sempre pouco, se usam as sedas, os brocados e os veludos, aqui  substituiram-se por retalhos de ganga. A alternativa aos pontos de adorno na costura foram os galões simples. As possibilidades são infindáveis e já hoje a Ana Isabel me visitou para mostrar uma nova descoberta: adorno com ráfia e ponto recoberto.
No workshop não faltaram os crazy (ou louquinhos como lhes chamam nos Açores) densos, ricos e muito adornados mas a almofada de restos de ganga, e outros exemplos apresentados, mostraram que rotular uma técnica é limitante e explorá-la é um desafio que pode dar bons resultados.

02 dezembro 2010

tricotar com fios de várias cores

 (fotografia de Rosário Albuquerque)
É já no próximo sábado que fechamos, por este ano, mais um ciclo de quatro workshops sobre técnicas de tricot. Tricotar com fios de várias cores vai ser o tema e a formadora é a Rosário Albuquerque.
Tricotar com fios de várias cores enquadra-se em várias técnicas de tricot como o jacquard e o fair isle. 
Quando aprendi a tricotar, ao trabalho com vários fios dava-se o nome de "lãs metidas" mas hoje em dia não ouço qualquer referência a esta designação. Há algum tempo tive a sorte de ver um maravilhoso mostruário de tricot, em que este tipo de técnica era chamada de "lãs embutidas". Será que algum destes termos é correcto ou haverá outros em português? Qualquer contribuição será bem vinda para enriquecer os nossos nomes.

21 agosto 2010

multi-usos

As funções iam mudando à medida que os panos ficavam lavadiços. Do vestir podiam passar ao adorno da casa, se ainda não estivessem muito debotados.
as chitas,
os cretones, 
Até o riscado usado nos enxergões terminava numa peça útil. Neste caso uma rodilha. Este nome, que mais a norte está associado a um utensílio completamente diferente, no Baixo Alentejo era (e é) o que se chamava aos panos de cozinha ou guardanapos  feitos a partir de panos velhos.
Obrigada Irene e Fátima por andarem tão afincadameente à procura destes paninhos para me mostrar.

Panos à parte dêm uma espreitadela aos blocos que têm vindo a chegar para o 1º Encontro de Patchwork

27 julho 2010

Bolsas

Um pouco mais acima, em todo o Alentejo, são talegos.
Conheço-os como tal, desde que me conheço e foi curioso saber que no Algarve (pelo menos em parte dele) o nome é outro.
Mas para além do nome há outras diferenças. As borlas de pano substituem, em alguns casos, as borlas de fios simples ou tecidas.
O cordão tem uma estrutura muito diferente da torsão comum.
Mas o princípio é o mesmo e cada pedaço é um pano com memória.

27 junho 2010

Outros nomes

 
Os olhos da D. Conceição Maciel brilham mais quando me mostra as suas rendas, obras primas que já vêm do tempo da sua bisavó.
Grande artesã do Pico, sabe de cor os nomes das rendas que lhe passaram pelas mãos e a ela se deve, em grande parte, a preservação deste belíssimo património. A esta, chama renda de caçador e eu, das minhas origens alentejanas, conheço-a como lérias e pilérias. Outros nomes a mesma beleza.