Os tecidos usados para as tarefas mais humildes, como talegos, panos da louça, de limpeza etc vinham sempre da reutilização de vestidos, lençois, camisas. No entanto mesmo as rodilhas (o pano da louça e de mãos em Alvito) eram merecedores da dita bainha que fazia toda a diferença. Há dias a Conceição P. trouxe-me uns paninhos que a sua mãe, alentejana de Elvas, lhe bordou. Um deles era o pano de passar a ferro e o outro, espante-se, o da solarina. É levar o conceito ao mais alto nível!
PS: solarina é um produto usado para dar brilho aos metais.
Outros tempos em que se dava brilho aos metais só para ficassem brilhantes e havia tempo para bordar essas preciosidades.
ResponderEliminarParabéns pelo regresso ao blog
Beijinhos
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ResponderEliminarLembranças maravilhosas!
ResponderEliminarEu ainda dou brilho aos varões de cobre das camas de ferro de minha mãe, não tenho é um paninho bordado igual a este...
Beijinhos
Brio é algo que caiu em desuso e faz muita falta nesta sociedade actual... Um beijinho, Luisa!
ResponderEliminarO pano de passar a ferro...uma delicia!
ResponderEliminarO que vejo nestes panos é um passado em que o TEMPO permitia 'demorar' o tempo que fosse preciso...
Feliz pelo seu regresso ao blog!
B&A
Sendo eu alentejana entendo esse brio. A minha mãe esteja uda essa expressão das bainhas.
ResponderEliminarTrouxe agora do Alentejo uma quantidade de panos que ela transformou em panos de tabuleiro, uma toalha mais informa e até mesmo os panos do pó, feitos dos lençóis de flanela das camas dos filhos ganham brilho.