31 agosto 2010

Rosa

 
Sobre a Rosa, Rosinha como a tratamos com muito carinho, haveria muito que contar. Como a conheço há pouco e como ela já fez parte da minha vida sem o saber.
Mas hoje é só para dizer como é um prazer ensiná-la, como é bom falarmos da Madragoa velha, que ela e eu conhecemos, como aprecio a sua presença e a sua bondade.

e também para lhe dizer que, a ela, eu desculpo perfeccionismo.

30 agosto 2010

Bolsa domingueira

Se os talegos serviam para tudo, a bolsa de Domingo ia já no enxoval e durava uma vida, de tão estimada que era. Para quem pouco tinha, era mais uma forma de marcar os dias diferentes e dar mais sabor à vida. Esta bolsa Algarvia pertencia à avó de uma amiga e, segundo a neta, era usada orgulhosamente pela sua dona. 
 
Feita em tricot, tem um desenho simples, mas uma técnica elaborada. Foram precisas algumas voltas à bolsa para descobrir o seu segredo.

Começámos a contagem decrescente para o 1º Encontro de Patchwork em Portugal e vale a pena ver como o patch solidário se veste de tanta cor.

21 agosto 2010

multi-usos

As funções iam mudando à medida que os panos ficavam lavadiços. Do vestir podiam passar ao adorno da casa, se ainda não estivessem muito debotados.
as chitas,
os cretones, 
Até o riscado usado nos enxergões terminava numa peça útil. Neste caso uma rodilha. Este nome, que mais a norte está associado a um utensílio completamente diferente, no Baixo Alentejo era (e é) o que se chamava aos panos de cozinha ou guardanapos  feitos a partir de panos velhos.
Obrigada Irene e Fátima por andarem tão afincadameente à procura destes paninhos para me mostrar.

Panos à parte dêm uma espreitadela aos blocos que têm vindo a chegar para o 1º Encontro de Patchwork

18 agosto 2010

à medida



As aulas permitem projectos personalizados e que se ajustam às necessidades e gostos de cada aluna. 
Pode partir-se de uma ideia, de um modelo base e às vezes de quase nada para chegar a bom porto. 
A mala que a Bruna terminou, onde várias técnicas de costura foram aplicadas, ajusta-se como uma luva àquilo que ela pretendia: um saco para transportar os seus materiais de costura onde cada coisa tem o seu lugar.

16 agosto 2010

Dias grandes, projectos pequenos.

Para o tom alfazema do tricot, este tecido da colecção Love da Amy Butler. Não podia haver melhor parceria.

06 agosto 2010

04 agosto 2010

o bichinho do crochet

Aparece só de vez em quando mas depois é difícil pará-lo.

Começa sempre por um processo de criar, fazer, escolher.

 até chegar aqui.


E a propósito deste, e de outro projecto recente, registei-me finalmente no Ravelry.

03 agosto 2010

dedal (usar ou não usar)

A relutância em relação ao dedal já vem de longe e continua por estes tempos. Muitas das mulheres que hoje descobrem o mundo dos crafts, ou não coseram na infância e na adolescência, ou fizeram-no pontualmente e por isso nunca se habituaram a usá-lo.
O dedal funciona como um objecto estranho e o gesto de pegar na agulha fica condicionado por isso. Ao fim de algumas tentativas a maioria desiste, porque não se consegue habituar.


Coser com dedal tem vantagens.
Uma das principais é que a agulha não magoa o dedo que a empurra e por isso o movimento faz-se mais livre e mais preciso. Para as técnicas de bordado e appliqué isso facilita muito o trabalho. Aumenta-se a destreza, a velocidade e o ponto fica mais bonito porque fica mais regular. Para o quilting à mão considero-o imprescindível! 

Como se habituar a usar dedal
Uma das formas é colocá-lo no dedo médio da sua mão de trabalho, mas não quando começa a coser. Experimente colocá-lo 5 minutos ao serão, e vá progressivamente aumentando o tempo, todos os dias, até cerca de 10-15 minutos. Depois, quando colocar o dedal e já não se lembrar que o tem no dedo, é altura de começar a coser com ele. Pontos simples, como  o alinhavo. 

Como escolher o dedal
Há muitos modelos e materiais mas fundamental é que o dedal tenha o tamanho certo. Não deve ser justo para não magoar, nem demasiado largo para não cair. Há pessoas que têm alguma tendência para os dedos incharem e poderão ter dedais com duas medidas consoante a situação.

A ilustrar tudo isto, o dedal de prata da D. Angélica, que de tantos anos de uso, já levou um topo novo. Quem não usa dedal, ou desistiu de o usar, dê uma segunda oportunidade a esta ferramente e vai ver que vale a pena.

01 agosto 2010

guirlanda

 Escolhi esta
E mais esta,
a estas duas a Margarida juntou esta,


e mais esta
 
E as quatro vão participar na guirlanda dos 35 anos da Patrícia.
Muitos PARABENS!!!!