20 janeiro 2013

E os quilts?

Em 2012 fiz quilts, ensinei com se fazem e ajudei a fazer alguns. Nem todos foram fotografados e nem todas as fotografias estão nas melhores condições. Mas fica aqui um muito pequeno resumo do que se passou.
 O marcar de uma nova etapa.

 Para a Ana Sofia,
 Para a Catarina
e para a Fátima, os seus primeiros quilts,


O primeiro quilt da Esmeralda brilhou.

Os quilts da Maria João voam para muito longe, onde está o coração.

Para a Irene, os grandes desafios.
A Fernanda e os grandes quilts. Escolhidos por e para quem mais os aprecia.

Da Sara, quilts que envolvem bébés.

 Da Fernanda
e da Elisabete, quilts feitos devagar, milimetricamente.

Quilts para dar conforto nas noites frias.


Quilts para aprender a fazer e gostar de quilts.
 O quilt da Hemi, de quem agora nos separa o Atlântico.

Este percurso continua em 2013.

17 janeiro 2013

malha de liga

Pensei em vários nomes para este post mas definitivamente ganhou a malha de liga.
Para quem faz tricot à portuguesa (e será a maioria das portuguesas), sabe como é fácil tricotar sempre em liga. Vê-se televisão, tricota-se em frente ao computador, conversa-se, tudo sem olhar para o trabalho. Basta um olhar nos mates ou outros pormenores que exijam mais atenção. 
muitas malhas e técnicas que se podem fazer em liga ou predominantemente em liga e se se quiser fazer um tricot rápido esta será uma boa opção.

No último encontro de tricot iniciou-se um novo trabalho e uma das hipóteses foi o dominó, uma técnica de quadrados muito simples mas com um sem número de possibilidades. O Dominó é uma das técnicas que se pode fazer integralmente em liga. É adequada a quem começa a tricotar mas pode ser um desafio para quem tem mais experiência. Ideal por isso no nosso encontro.

A técnica escolhida foi comum mas as peças vão ser diferentes e por isso estou ansiosa pelo próximo encontro para ver os TPCs. O meu está a andar!

04 janeiro 2013

Os encontros de tricot

Hoje a Elisete telefonou-me.
Estou cheia de saudades dos encontros de tricot. Quando é o próximo?

Tão bom saber que este pedacinho do serão é tão importante na nossa semana. Tão bom ver que, quem pouco sabia, já faz em tricot os presentes de Natal. E o frio ainda está para durar!



27 dezembro 2012

O tempo e o tricot

A Margarida gosta em particular dos modelos de tricot franceses e é fã dos gorros, boinas outros acessórios.
Este gorro da revista Phildar gastou apenas um novelo de fio cordatta e enquadra-se no conceito "one skein project". Rápido, simples de executar e um resultado muito divertido.

Se tem pouca paciência ou pouco tempo para projectos longos mas tem um serão disponível, mãos ao trabalho!

26 dezembro 2012

one skein project

No último encontro de tricot antes do Natal, a Teresa R., uma das participantes, terminou um xaile lindissimo para oferecer a uma familiar. Depois de um projecto ambicioso como aquele e tendo em conta os dias em familia que se aproximavam, tinha vontade de começar um tricot rápido e simples que lhe ocupasse as mãos mas não necessitasse muita concentração ou muito tempo para ser finalizado .
Já trazia uma ideia vista no Ravelry o projecto foi iniciado.
Esta situação é uma das que se enquadra perfeitamente no conceito "one skein project". As peças consomem apenas uma meada ou um novelo e por isso são quase sempre mais simples e com uma duração mais curta e previsível.

Nos últimos tempos muitos dos meus trabalhos de tricot (que não tenho mostrado aqui) têm sido também feitos com um novelo ou uma meada.
A razão mais evidente para esta opção, no meu caso, é poder experimentar os fios que chegam à loja, quer pelo gosto de os tricotar quer também para conhecer o seu comportamento e poder partilha.r isso com quem os quer experimentar.
Um meus projectos "one skein" foi o xaile Multnomah,  de Kate Ray, disponível no Ravelry. Permitiu-me experimentar uma meada do fio Abuelita 4ply e acabei-o em cerca de 6 horas. 

Os "one skein projects" abrem um mundo de possibilidades e ainda há muito a dizer sobre este assunto.

01 outubro 2012

Mudança da Dotquilts



A Dotquilts mudou de lugar. Ainda não abrimos as portas e por isso andamos como formiguinhas cheias de azáfama para podermos abrir no próximo sábado.
Embora já tenhamos dado a notícia em vários posts do Facebook, várias pessoas mandaram-nos hoje e-mails de preocupação, ao depararem com as antigas portas fechadas. 
Vamos continuar na Ajuda, numa loja onde poderemos trabalhar melhor e que será, concerteza, mais agradável para quem nos visita.
O nosso telefone continua com o mesmo número e na quinta feira daremos aqui a morada e todas as indicações para chegarem facilmente à loja. Mais um bocadinho de paciência... 

14 setembro 2012

as amostras de tricot - como bloquear uma amostra - 3

Para que as peças de tricot se ajustem ao modelo e ao corpo que as vai usar, fazer as amostras é absolutamente necessário. Já vimos que se devem fazer amostras dos vários pontos que vamos utilizar e também já aqui falei como escolher a agulha quando se seguem estritamente as indicações de um modelo.
Para além disso a amostra deve ser tratada da mesma forma que a peça final, ou seja também deve ser bloqueada, para que a determinação das malhas e voltas seja o mais precisa possível. 
Para bloquear uma amostra começamos por mergulhá-la num recipiente com água tépida.
A amostra deve permanecer aí cerca de trinta minutos, para garantir que todas as fibras ficam hidratadas, mas sem agitação, para não feltrar.
Retira-se e aperta-se ligeiramente apenas para retirar o excesso de água. Não se deve torcer.
Coloca-se sobre uma toalha bastante absorvente, ajusta-se mais ou menos à sua forma, e enrola-se como uma torta. Aperta-se o rolo com suavidade.
Coloca-se sobre uma outra toalha turca que por sua vez está sobre uma superfície onde se possam espetar alfinetes. No meu caso uso placas de esferovite.
Alinha-se um dos lados, de forma que essa ourela fique perfeitamente recta (poderá haver situações em pontos ajourados em que isso não possa ser assim). A malha não deve ficar esticada nem com pregas. Colocam-se alfinetes ao longo da ourela, a espaços regulares. Mede-se o comprimento desta ourela.
Faz-se o mesmo na outra ourela tendo o cuidado de a posicionar com o mesmo comprimento da anterior.
Faz-se o mesmo com o topo e a base da amostra.
No final devemos obter um formato rectangular com os lados iguais dois a dois.
Deixa-se secar pelo menos 24h e só depois se retiram os alfinetes. O tempo de secagem depende da espessura do fio e das condições climtéricas. Por isso podem ser necessárias mais do que 24h.
A amostra está agora pronta a ser usada nos cálculos da peça.

06 setembro 2012

Alinhavos

Alinhavar caiu em desuso. Hoje a costura faz-se a partir de videos do You Tube, a maioria com origem nos Estados Unidos onde tudo se quer rápido, prático e funcional. E lá não se perde tempo com essas minúcias!
Eu também não alinhavo tudo. Aliás só alinhavo quando é necessário e algumas vezes é necessário.
Quem começou a aprender comigo o patchwork, onde praticamente eu só uso alfinetes estranha que eu alinhave quando costuro.
Hoje em dia, em que cada vez mais pessoas se interessam por fazer a sua própria roupa, será bom que pratiquem algumas técnicas simples que podem fazer toda a diferença no acabamento da peça. Colocar um fecho à mão (ou à máquina) num vestido é uma dos exemplos em que alinhavar previamente é, para mim, obrigatório. Não leva mais que alguns minutos e melhora significativamente o resultado.
Há sempre muito que dizer sobre estas coisas e ainda falarei aqui sobre este assunto. Mas o próximo post vai ser novamente dedicado às amostras de tricot.

04 setembro 2012

Saco de noiva

Eu sempre lhe chamei talegos, por força do hábito, no Algarve também são bolsas e este é um saco de noiva. Nunca, como este, tiveram um uso tão simbólico.
Este saco muito pequeno (cerca de 12cmx20m) foi oferecido há quatro décadas a uma noiva por uma senhora da Nazaré. Lá dentro um bocadinho de tudo o que lhe deveria dar conforto e abundância: uma garrafinha de azeite, um saquinho com um punhadinho de sal, um pedacinho de pão e um cavaquinho de carvão. Que tradição tão bonita!

29 agosto 2012

O meu organizador de agulhas de tricot

Chamei-lhe pomposamente o meu organizador porque, apesar de muitos se terem feito na aulas de costura, nunca tinha feito um para mim.  
A ideia veio-me depois de encontrar uma peça inacabada de jaqcquard que me deu pena não aproveitar. 
Quando o iniciei este projecto, mostrei aqui um bocadinho mas ninguém conseguiu adivinhar do que se tratava. E agora cá está ele, mesmo a tempo de entrar em acção para os primiros tricots a temporada.