29 julho 2010

A estrela de muitos nomes

 
Além de Lone Star, nos Estados Unidos, tem nomes tão bonitos como Morning Star e Bethlehem Star.
Também estrela do norte e talvez outros nomes que ainda não descobri. Tantos "heterónimos" só podiam ser inspiradores e por isso tenho-a feito vezes sem conta.
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Este projecto, iniciado há mais de dois anos,  tem permanecido em estado de todos os blocos feitos mas não mais do que isso, até agora.
Ao contrário de muitos dos meus quilts, não houve um layout prévio. Construí os blocos modularmente, de modo que fosse possível escolher, no fim, a disposição que mais me agradasse. Arrisquei juntar tecidos de bolas grandes a algumas das minhas chitas de Alcobaça.
 
E apesar de uma preciosa colaboração esta composição continuou a ser enigmática para mim. Com isto quero dizer: "vale a pena continuar ou fico por aqui?"
Ao fim deste tempo é tempo de decidir.

27 julho 2010

Na loja

 
Ainda na onda de Verão, na Dotquilts.
E já agora lembro que as inscrições para o patch solidário terminam este fim de semana. Um grande obrigada a quem se inscreveu neste primeiro encontro de patchwork em Portugal.

Bolsas

Um pouco mais acima, em todo o Alentejo, são talegos.
Conheço-os como tal, desde que me conheço e foi curioso saber que no Algarve (pelo menos em parte dele) o nome é outro.
Mas para além do nome há outras diferenças. As borlas de pano substituem, em alguns casos, as borlas de fios simples ou tecidas.
O cordão tem uma estrutura muito diferente da torsão comum.
Mas o princípio é o mesmo e cada pedaço é um pano com memória.

25 julho 2010

As voltas da malha

Para mim o tricot circular com cinco agulhas, iniciado a partir de um centro, tem três fases.
Na primeira, as poucas malhas em cada agulha tornam o trabalho um exercício de malabarismo.
Na segunda, e também neste caso no meio está a virtude, a marcha das agulhas é fácil e regular.
Na terceira, entra-se em overload e todos os cuidados são poucos para manter as malhas nas agulhas. É altura de mudar para as agulhas circulares (quando se têm à mão).

08 julho 2010

patchsolidario


Fazer patchwork é uma actividade agradável mas fazê-la em conjunto é ainda mais. Fazê-la por uma causa solidária será certamente muito agradável e gratificante. Pôr em prática esta ideia foi possível  com a colaboração da Maria João Babo, porque ambas  somos entusiastas do patchwork e pensámos na pertinência de ligar este craft a um movimento de solidariedade, por uma causa.   Pensámos que um encontro de patchwork seria uma forma de corresponder ao objectivo proposto, mas também iria ao encontro de vontade de muitas pessoas que gostariam de se reunir de uma forma mais ampla de convívio. Criámos um blog onde podem ver como colaborar ou simplesmente acompanhar o que se vai passando. Até Setembro esperamos a vossa participação.